Entre janeiro e dezembro de 2011, foram comercializados na capital paulista 28,31 mil imóveis residenciais novos, 75,2% das 37,65 mil unidades lançadas. De acordo com levantamento feito pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o número é 21% inferior às 35,87 mil unidades vendidas no ano de 2010.
Em valores, as vendas atingiram R$ 13,3 bilhões no ano passado, montante 0,7% superior à média dos anos de 2004 a 2011, que foi de R$ 13,2 bilhões.
A entidade avalia que no ano de 2011 pode ser classificado como o ano dos ajustes para o mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo.
O VSO (Vendas sobre Ofertas), que mede o desempenho entre o total de unidades vendidas e a oferta existente, ficou na média de 57,2% no ano passado, ante 23,2% em 2010. De acordo com o Secovi, quando a velocidade de vendas anual chega a 50%, isso significa que se vendeu metade das unidades da soma do estoque remanescente e lançamentos no ano.
Preferências:
Em 2011, os imóveis de dois dormitórios tiveram maior participação percentual no total comercializado.
Essas unidades registraram 47% do total das vendas, com 13.298 unidades acumuladas no ano. O Secovi destaca que, ao longo de 2011, os imóveis de dois dormitórios marcaram presença constante em bairros periféricos, principalmente da Zona Leste da capital paulista, como Guaianazes, São Miguel, Cangaíba e Vila Carrão.
Em seguida, vêm os imóveis de três dormitórios, que representaram 30% das vendas.
Perspectivas para 2012:
Para 2012, a diretoria do Secovi-SP acredita que o mercado imobiliário brasileiro cresça em torno de 3,3% a 3,5%.
O Brasil possui elevado potencial de consumo interno e há a previsão de crescimento do crédito habitacional com recursos da poupança da ordem de 30%, o que completa o cenário de expectativas favoráveis para o setor em 2012″, revela o estudo.
Fonte -Fonte: Info Money
