SYMANTEC: SETOR DE ENERGIA FOI O QUINTO MAIS VISADO POR HACKERS

Estudo feito por empresa aponta que no primeiro semestre do ano passado, 7,6% dos ataques no mundo foram para setor de energia. Adoção de redes inteligentes traz vulnerabilidade ao sistema

Estudo elaborado pela empresa de segurança de tecnologia da informação Symantec, o setor de energia foi o alvo de 7,6% dos ataques cibernéticos no mundo no primeiro semestre de 2013, sendo o quinto mais visado. O estudo apontou que as concessionárias de energia tradicionais estão preocupadas com o tema e temem ameaças que podem danificar instalações industriais.

A Symantec aponta que o avanço do smart grid e a convergência dos sistemas para as redes inteligentes, conectando os sistemas a internet faz com que se abram novas vulnerabilidades de segurança nesses dispositivos conectados. Segundo ela, os sistemas de energia modernos estão se tornando mais complexos e os seus controles de dados estão fora dos padrões tradicionais. Outro aspecto abordado é que muitos países começaram a abrir seu mercado de energia e adicionar contribuintes menores para a rede elétrica, como usinas de água privada, turbinas eólicas ou painéis solares. A entrada de energia descentralizada pode ser um desafio para gerenciar os recursos de Tecnologia de Informação limitados e precisam ser cuidadosamente monitorados para evitar falhas que poderiam causar um efeito em cascata.

O estudo descobriu que aqueles que tentam violar o setor de energia tem por objetivo o roubo de propriedade intelectual de novas tecnologias voltadas para as fontes eólica e solar, além do acesso a dados de exploração de campos de gás. O roubo dessas informações não significa um ameaça imediata para o sistema, mas no longo prazo pode se tornar uma ameaça estratégica.

Os motivos dos ataques vão desde a simples competição entre empresas em busca de aferir algum tipo de vantagem até o aspecto político. Hackers patrocinados pelo Estado podem ter como alvo as empresas de energia em uma tentativa de desativar sua infraestrutura crítica. Os ataques podem vir de qualquer parte do mundo e, por vezes, de dentro da própria empresa. Funcionários que estão familiarizados com os sistemas podem realizar ataques para extorsão, suborno ou vingança. A Symantec vê como saída uma abordagem colaborativa, em que se juntem o componente industrial e a segurança para proteger as informações do setor. Clique aqui para ver o estudo completo.


Fonte -CanalEnergia, via PeD e Tecnologia

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