Petrobras vai instalar eólica offshore piloto no Rio Grande do Norte

A Petrobras assinou memorando de intenções com o governo do Rio Grande do Norte para realizar estudos de viabilidade voltados à implantação de planta piloto de energia eólica offshore no estado.

Expectativa é iniciar implantação ainda neste ano e iniciar geração em 2029

A Petrobras assinou memorando de intenções com o governo do Rio Grande do Norte para realizar estudos de viabilidade voltados à implantação de planta piloto de energia eólica offshore no estado. A expectativa, segundo o presidente da estatal, Jean Paul Prates, é que o projeto comece a sair do papel ainda em 2024 e que tenha a operação iniciada até 2029.

Com a área de instalação, a capacidade de geração e o valor a ser investido ainda em avaliação, o projeto faz parte de estratégia da empresa no setor de energias renováveis. No Rio Grande do Norte, três dos 14 complexos eólicos offshore à espera de licenciamento do Ibama são da Petrobras.

Os projetos no Ibama foram cadastrados em setembro de 2023, com potência somada de 4,26 GW. O número corresponde a 16,23% do total previsto para o estado até agora no mar, uma soma de 25,46 GW, considerando o conjunto dos empreendimentos com processos de licenciamento abertos pelo setor.

“A ideia é a instalação de uma usina piloto, com um aerogerador, para testar as relações desses empreendimentos futuros com as comunidades e o meio ambiente”, disse. Segundo Prates, o investimento ainda contempla um laboratório e posto avançado da atividade de geração de energia eólica no mar, cuja meta é ajudar a fixar melhor conceitos de funcionamento das estruturas. “A planta serve para testar a prática da energia eólica offshore”, complementou.

O memorando assinado com o governo prevê que a Petrobras disponibilize estudos sobre os possíveis impactos ambientais e sociais decorrentes do projeto piloto. O governo do Rio Grande do Norte ficará responsável por promover ações, como o alinhamento do projeto com programas e políticas estaduais, apoio a processos necessários para estudos e pesquisa no desenvolvimento e implantação do projeto, além de fomento a ações para melhoria da região onde a unidade piloto será implementada.


Fonte: ArandaNet

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