Grande parte do material usado em obras públicas do Estado é reutilizada ou reciclada em outras intervenções. Os dados são da Emop (Empresa de Obras Públicas), vinculada à Secretaria de Obras. Seguindo resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, os resíduos de construção, demolição e reforma, como tijolos, telhas, concreto, além de metais, madeiras, vidros e lâmpadas fluorescentes, são alguns dos materiais que devem ser descartados em locais adequados para impedir a degradação ambiental.
Nesse processo são considerados aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e sociais, visando ao desenvolvimento sustentável.
– Os profissionais da Emop estão sempre buscando se atualizar com o que há de mais novo em construção sustentável. Já concluímos obras importantes em equipamentos públicos, levando em conta a questão ambiental. Em todas as obras encaminhamos os resíduos para aterros licenciados, evitando a poluição destes locais. Os resíduos são destinados para reciclagem ou reaproveitados dentro e fora de obras do estado ou do município – explicou o presidente da Emop, Ícaro Moreno.
Com previsão de entrega para este ano, a construção da nova sede do Museu da Imagem e do Som (MIS), em Copacabana, alcançou índice de reciclagem e reaproveitamento de 99,81% dos materiais, desde a demolição do antigo prédio da Boate Help.
Inaugurada em 2013, a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, também seguiu as regras para o descarte adequado de materiais e reaproveitou grande parte dos resíduos. Na reforma do Maracanã, 96,5% dos resíduos foram reciclados.
Fonte -Fonte: Imprensa RJ – Subsecretaria de Comunicação Social