Indústria do Rio de Janeiro é contrária à comercialização de GNV por quilogramas

A Firjan e o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Rio de Janeiro (Sindirepa) apresentam nesta terça-feira (28/1), às 10h, na sede da federação, as razões contrárias à proposta de alteração da unidade de medida do Gás Natural Veícular (GNV), que na bomba passaria para reais por quilograma (R$/Kg), conforme portaria do Inmetro/ME de número 3, de 11/12/2019, que está em Consulta Pública até meados de fevereiro.

Na exposição de motivos contrários à medida do Inmetro, a Firjan e o Sindirepa destacam: a distorção econômica que será criada, prejudicando a transparência e clareza no mercado, já que toda a indústria, desde a origem da produção de gás natural até a sua distribuição opera em metros cúbicos; o GNV ficará aparentemente 35% mais caro para o consumidor, em função da alteração proposta; haverá perda estimada em mais de R$ 1,3 bilhão com desestímulo ao uso e à instalação de novos kits do GNV, frustrando os planos de investimentos de distribuidoras e montadoras; a redução potencial de empregos, novos ou existentes, seja por uso direto do insumo ou na indústria associada.

A Firjan e o Sindirepa propõem ainda: 1) medidas para combater as fraudes, justificativa apontada pelo Inmetro como um dos motivos para a alteração da metodologia de preço; 2) a adoção, caso seja necessária mudança, para o Litro de Gasolina Equivalente (LGE) ou Litro de Etanol Equivalente (LEE), que traz o valor consumido em equivalência energética, ou seja, a quantidade de quilômetros com o equivalente em litros de gasolina ou de etanol.

Serviço

Exposição de motivos – Indústria é contrária à comercialização de GNV por quilogramas

Data: terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Horário: 10h

Local: Gerência de Petróleo, Gás e Naval da Firjan. Avenida Graça Aranha 1, 8º andar, Centro do Rio

Compartilhe