ILUMINAÇÃO É CRITÉRIO ESSENCIAL PARA A CERTIFICAÇÃO LEED

Não é de hoje que o mundo está atento às questões da sustentabilidade.

Há mais de trinta anos, quando foi instituída a certificação do Green Building Council Brasil (que em tradução livre para o português quer dizer Prédios Verdes) para as construções que têm como foco a preservação da natureza, este assunto ganhou mais atenção.

A concepção desta ideia tem como objetivo fazer com que as edificações agridam o mínimo possível o meio ambiente, sendo essa característica atestada pelo selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).

Os edifícios devem aplicar medidas para aumentar a eficiência no uso de recursos naturais, promovendo mais benefícios socioambientais. Esta certificação leva em conta cinco critérios: desenvolvimento local sustentável, uso racional da água, eficiência energética, seleção de materiais e qualidade ambiental interna.

Dentre todas estas questões, podemos afirmar que a iluminação está presente em mais da metade delas. Por isso, apresento algumas dicas sobre como as tecnologias para geração de luz fazem a diferença para um projeto que deseja conseguir a certificação criada para as edificações verdes.

Eficiência Energética:

Hoje, já estão disponíveis no mercado brasileiro lâmpadas capazes de economizar uma grande quantidade de energia em comparação às tecnologias anteriores.

Quando aplicamos estes produtos em grandes sistemas, somos capazes de gerar uma redução energética que, com certeza, impacta positivamente na saúde da empresa, para além das questões financeiras.

Para se ter uma ideia, a troca de uma lâmpada modelo T8 por uma T5 (com diâmetro menor) pode gerar uma redução no consumo de até 30%. Quando pensamos em sistemas que utilizam mais de 200 lâmpadas de uma vez, por exemplo, podemos enxergar a significativa diminuição dos impactos.

Seleção de materiais:

Desde o início, a constituição de um projeto deve ser pensada com base na utilização de materiais de qualidade e que tenham foco em sustentabilidade.

Produtos que não são certificados por órgãos regulamentadores comprometidos podem, além de oferecer um risco ao sistema elétrico do prédio, consumir mais energia do que o descrito na embalagem.

Vale lembrar que esta escolha se aplica, no campo da iluminação, não apenas para as lâmpadas, mas também para os reatores e fontes, itens decisivos para a eficiência dos sistemas de iluminação.

Qualidade ambiental interna:

Para proporcionar conforto visual nas dependências do prédio, é essencial que as lâmpadas estejam instaladas corretamente e que a quantidade de luz emitida seja agradável para as pessoas e suas atividades, laborais ou não.

Nesse quesito, alguns critérios devem ser levados em conta, como a instalação das lâmpadas em lugares corretos a fim de que não “briguem” com a iluminação natural e a priorização por sistemas de iluminação dimerizáveis, que permitem usar de forma racional a iluminação e, consequentemente, geram um menor gasto energético.

Antes de construir, é importante ter em mente que um profissional especializado em arquitetura e luminotécnica pode sempre dar as melhores orientações sobre cada ponto do projeto, de forma específica.

Assim, eles podem dizer onde e como cada produto deve ser instalado nos edifícios. Porém, depois de pequenas orientações, já podemos perceber o quanto a luz influencia diretamente nos critérios para uma construção ser classificada com o selo do Green Bruilding Council Brasil.


Fonte -Fonte: Portal 2014

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