As oportunidades de desenvolvimento, as fronteiras tecnológicas, e o papel da automação industrial na cadeia de Petróleo e Gás foram os temas de um dos painéis da manhã desta quinta-feira, 3 de julho, do Rio Conferences, no Museu de Arte do Rio (MAR). O evento é promovido pela Rio Negócios.
O diretor de Inovação da Federação das Indústrias do Estado do Rio (FIRJAN), Bruno Gomes mediou o debate e abriu a discussão lembrando os investimentos mapeados pelo estudo Decisão Rio, da FIRJAN: “Os números são significativos: de 2014 a 2016 vamos receber R$ 235,6 bilhões no estado do Rio de Janeiro e 60% disso irão para petróleo e gás”.
Como a automação industrial pode contribuir para aumentar a competitividade do setor foi uma das questões levantadas por Bruno para os participantes do painel, composto por executivos da Braskem, Embraer, Siemens e Promon. Paulo Moretti, diretor de automação industrial da Braskem, destacou o uso desse tipo de tecnologia em segurança de processos, uma prioridade para a indústria em que trabalha.
Bruno destacou a importância dos simuladores, e como essa ferramenta gera oportunidades para as empresas que desenvolvem essa tecnologia.
Pablo Fava, diretor de automação industrial da Siemens, celebrou as vantagens oferecidas a empresas para instalação de centros de pesquisa na cidade do Rio, oportunidade que a Siemens não desperdiçou: “É um centro mundial de desenvolvimento de tecnologia para um setor”. O executivo ressaltou, no entanto, a perda de competitividade no Brasil nos últimos 10 anos.
Para Daniel Moczydlower, CEO da Embraer Sistemas, defendeu a integração de sistemas como um caminho para inserção das empresas brasileiras, de forma eficiente, na cadeia global.
Sobre as oportunidades do setor no Rio de Janeiro, Moretti destacou que o estado terá muitas na área de petroquímica. Celso Silva, diretor de Petróleo e Gás da Promon, informou que apesar de a sede da empresa ser em São Paulo, todos os projetos nesse setor são desenvolvidos pelo escritório fluminense.
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