Seconci-SP analisou 3.926 atestados médicos emitidos em 2012.
60,5% dos documentos previa a dispensa para apenas um dia
Estudo do Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP) apontou que as dores e as inflamações são as principais causas de afastamento dos trabalhadores da construção civil.
O estudo foi realizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana (Iepac|Seconci-SP), com base nos atestados de afastamento fornecidos aos trabalhadores da construção civil pela unidade central do Seconci-SP, em 2012. O objetivo do levantamento é descobrir os principais problemas que afastam os empregados de canteiros de obras da rotina de trabalho.
Foram analisados os atestados médicos com duração máxima de 15 dias, que são os que trazem ônus para as empresas. Do total de 3.926 documentos emitidos, 42,7% eram por causa de dores e inflamações (musculares, nas costas, ombros, juntas e tendão), 13,1% por conta de contusões, entorses, traumatismos e ferimentos, 10,8% por problemas gastrointestinais (má digestão, gastrite, diarreia, úlceras e inflamações intestinais), 6,8% por faringites, amigdalites, sinusites, gripes e viroses, 5,5% doenças do olho, 4,3% cistos, abcessos, furúnculos e dermatites e 16,9% por outros problemas de saúde.
Do total dos atestados, 60,5% era para apenas um dia. Os documentos afastando os trabalhadores de dois dias do trabalho representaram 14,8%; três dias, 10,1%; quatro 3,8%; cinco, 4,3% e 15 dias, 2,8%.
Segunda-feira foi o dia com maior emissão de documentos, com 25,9% do total. A lista segue com terça, 22,9%; quarta, 21,1%; quinta, 17,1% e sexta-feira, 12%. Já os meses com maior média de dias de afastamento foram fevereiro, com 5,7 dias; janeiro, 5,1; e julho, 2,9 dias.
Fonte -G1 via Seconci-SP