O consumo de gás natural, para geração elétrica no estado, cresceu 24% de 2012 para 2013. Também no passado, o Rio de Janeiro apresentou capacidade instalada de 10,4 gi-gawatts (GW).
Os dados foram apresentados na segunda-feira (10) durante o seminário Balanço Energético e Matriz Energética, promovido pelo programa Rio Capital da Energia, vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro (Sedeis).
Também foi lançado o documento Energética 2012-2024, elaborado pelo Instituto de Energia da Pontifícia Universidade Católica do Rio (lepuc), a pedido da Sedeis, e com apoio da Usina Termelétrica (UTE) Leonel Brizola, da Petrobras.
De acordo com o balanço energético, o estado também registrou reservas provadas de 12,4 bilhões de barris de petróleo – cerca de 80% das reservas de todo o País – e produção média diária de 1,5 milhão de barris de óleo, que corresponde a 72% do total nacional. Em relação ao gás natural, as reservas fluminenses atingiram 257,2 trilhões de metros cúbicos (56% das reservas provadas do Brasil), com uma produção média diária de 27,4 milhões de metros cúbicos do energético – 35% do total extraído em território brasileiro.
Já o consumo energético no estado foi de cerca de 19 milhões de toneladas equivalentes de petróleo em 2013, volume pouco abaixo que o registrado no ano anterior, de acordo com o balanço.
A redução se deu, sobretudo, devido à queda do consumo de energia elétrica pelo setor energético. Entretanto, tal situação pode ter sido motivada pela mudança aplicada pela Petrobras na metodologia de cálculo do consumo elétrico das plataformas em operação no litoral do estado, alteração que não pôde ser replicada em informações dos anos anteriores a 2013.
Estes e outros dados que integram o balanço serão agora analisados pela Sedeis para basear as estratégias de ação do governo do estado, no setor.
Segundo a subsecretária de Estado de Comércio e Serviços do Rio de Janeiro, Dulce Ângela Procópio, há uma grande preocupação em torno da questão energética, devido à grande quantidade de empresas em tratativas para instalação no estado.
Fonte -Fonte: Jornal do Commercio
