ANEEL APROVA AUMENTO MÉDIO DE 35,05% NAS TARIFAS DE ENERGIA DA COPEL

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (24/06) o reajuste tarifário de 2014 da Copel, com aumento médio de 35,05% do preço da energia para os consumidores. Os novos preços de energia elétrica para os consumidores paranaenses atendidos pela distribuidora passam a valer a partir de hoje (25/06).

Os consumidores residenciais e de comércios de pequeno porte (baixa tensão) contarão com um aumento de 33,49%. Já a classe de consumo que inclui indústria e grandes estabelecimentos comerciais (alta tensão) terá elevação de 37,35%.

Os índices estabelecidos foram apresentados pelo diretor Reive Barros, que relatou o processo de reajuste. Ele propôs que, novamente, parte do efeito financeiro do reajuste de 2013 fosse adiado para os processos tarifários dos próximos anos.

A definição de um reajuste parcial ocorreu no ano passado, quando o controlador — o governo do Paraná — apresentou à Aneel o pedido de aplicação de um índice menor, em resposta à onda de protestos ocorridos em junho daquele ano.

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, classificou os índices aprovados para a Copel como “significativamente elevados”. Para ele, a necessidade da distribuidora de compra de grande quantidade de energia existente nos leilões realizados entre 2013 e 2014 explica o aumento das tarifas. Rufino ressaltou que o preço da energia adquirida estava “muito acima” dos contratos que foram substituídos.

Apesar da forte alta das tarifas, Rufino observou que o preço da energia da Copel se mantém abaixo da variação dos índices de inflação IPCA e IGP-M acumulada nos últimos anos.

A Copel atende a 4,2 milhões de unidades consumidoras do Estado do Paraná, com receita anual decorrente do consumo de energia de R$ 5,98 bilhões.

A Aneel aprovou ainda um aumento médio de 40,42% para as tarifas da Companhia Campolarguense de Energia (Cocel), que atende a 40 mil unidades de consumo do município de Campo Largo (PR).

A classe de baixa tensão, formada por consumidores residenciais e de comércios de pequeno porte, terá aumento de 37,24%. Já a tarifa de energia de alta tensão, que inclui indústria e grandes estabelecimentos comerciais, terá incremento de 43,44%.


Fonte -Fonte: Valor Econômico

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