A Região Sudeste perdeu participação no total nacional do valor das incorporações, obras e serviços da indústria da construção em 2012, divulgou na última quinta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda com um peso de 62%, os quatro estados do Sudeste tiveram redução de 1,3 ponto porcentual de espaço no setor, com o crescimento do Nordeste e do Sul, que expandiram suas fatias em 0,6 e 0,7 ponto porcentual, respectivamente.
Apesar de ter caído em termos relativos, o Sudeste também cresceu de 2011 para 2012, saltando de um valor total de R$ 183,3 bilhões para R$ 208,6 bilhões. No Nordeste, o valor total aumentou de R$ 39,2 bilhões para R$ 47,8 bilhões, enquanto, no Sul, o avanço chegou a R$ 36,4 bilhões para R$ 44,6 bilhões.
O Nordeste é a segunda região com maior peso na construção nacional, respondendo por 14,2% do valor total de incorporações, obras e serviços. O Sul vem logo depois, com 13,3%. De 2011 para 2012, Centro-Oeste e Norte mantiveram as participações no total nacional, de 7,4% e 3,1%, respectivamente, ainda que tenham apresentado crescimento nos números absolutos.
A Pesquisa Anual da Indústria da Construção também comparou o pessoal ocupado nos anos de 2011 e 2012, e, nesse critério, o Sudeste ficou praticamente estável, com 55,1% contra 55% no ano anterior. O total de trabalhadores da indústria cresceu de 1,46 milhão para 1,55 milhão em São Paulo, Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
O Nordeste perdeu 0,5 ponto porcentual de peso nesse aspecto, apesar de ter ampliado o número total de trabalhadores de 529,6 mil para 545,3 mil. O Sul teve crescimento de 0,5 ponto porcentual na participação, com alta de 353,4 mil para 391,4 mil. Centro-Oeste e Norte também tiveram crescimentos absolutos, mas perderam 0,1 ponto porcentual, cada um, na participação de pessoal ocupado pela construção no Brasil.
O Sudeste também concentra a maior parte das empresas ativas de construção, com 51,2 mil das 104,3 mil contabilizadas em todo o país. O Sul aparece em segundo lugar, com 27,4 mil, seguido pelo Nordeste, com 13,9 mil, pelo Centro-Oeste, com 8,1 mil, e pelo Norte, com 3,5 mil.
Fonte -Fonte: Revista Exame / Vinícius Lisboa – Agência Brasil