A Firjan recebe a partir desta terça-feira, dia 8, o XIII Seminário Internacional de Energia Nuclear, que contará com a participação de autoridades, empresários e especialistas no tema. Na abertura do evento, o presidente do Conselho Empresarial de Energia da Firjan, Antônio Carlos Vilela, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, chamaram a atenção para a importância da tecnologia nuclear em momento de transição energética no mundo.
“Acreditamos que a tecnologia nuclear – ou na medicina, ou na saúde, ou na indústria, e na própria produção da energia elétrica – é uma base”, destacou o presidente do Conselho Empresarial de Energia da Firjan. Nesse sentido, ele ressaltou que não só o Brasil, mas o mundo inteiro precisa se estruturar para que essa tecnologia tenha papel fundamental na transição energética.
Além de destacar as usinas nucleares Angra 1, Angra 2 e a construção de Angra 3, Antônio Carlos Vilela defendeu que a instalação de uma nova planta nuclear, sinalizada no Plano Decenal de Energia 2031, seja também no estado do Rio de Janeiro, aproveitando a infraestrutura já existente.
Ministro Paulo Alvim também participa da abertura do encontro e fala sobre avanços na área
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, ressaltou que o país avança, em momento em que a transferência e a transição energética são tratadas no mundo, e também que a tecnologia nuclear tem papel estratégico.
“Ao discutir fissão e fusão nós estamos trabalhando exatamente nessa linha. Mas, mais do que isso, o transbordamento das aplicações de tecnologia nuclear, esse é o grande desafio. E a gente lá na Amazul tem discutido muito isso”, disse Paulo Alvim, destacando avanços nesse sentido em parceria com o comando da Marinha e o Ministério de Minas e Energia.
Também participaram da abertura do evento o vice-diretor geral e chefe do Departamento de Energia Nuclear da AIEA, Mikhail Chudakov; o diretor técnico da Amazul, Carlos Alberto Matias; o presidente da Eletronuclear, Eduardo de Souza Grivot GrandCourt; o presidente da Nuclep, Carlos Seixas; o presidente da INB, Carlos Freire; o presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi; e Leonam Guimarães, representante da ENBPar.
Já o especialista de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Sávio Guimarães Souza, fez uma apresentação e participou, à tarde, do debate “Royalties nuclear: benefícios diretos para cidades e estados”. Moderada pelo presidente da J Forman Consultoria, John Forman, além de Sávio, a mesa foi composta pelo superintendente de Participações Governamentais da ANP, Luiz Henrique de Oliveira Bispo, e presidente da ENBPar, Ney Zanella.
O XIII Seminário Internacional de Energia Nuclear, realizado pela Casa Viva em parceria com a Firjan SENAI, acontece até quinta-feira, dia 10, na sede da Firjan. Mais informações podem ser consultadas no site do evento: www.sienbrasil.com.br
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Fonte: firjan.com.br