Firjan promove ações sobre compliance para esclarecer o tema entre os empresários

Firjan promove ações sobre compliance para esclarecer o tema entre os empresários

Cada vez mais o termo compliance faz parte da realidade das empresas. Além da conformidade com leis e regulamentações, hoje está inserido também nos objetivos estratégicos, valores e cultura das instituições. Para discutir o assunto, a Firjan organizou o bate-papo virtual “Compliance na Prática/ Juntos pela Integridade”, em 24/10. A live faz parte da campanha Juntos pela Integridade, lançada em agosto deste ano, e que prevê uma série de iniciativas.

Nos dias 7 e 8 de novembro haverá uma sessão de tira-dúvidas exclusiva para empresas associadas. Para participar, os interessados devem mandar email para: integridade@firjan.com.br. Este canal também serve para os empresários tirarem suas próprias dúvidas sobre o tema. Além disso, a Firjan dispõe de material, como vídeos e outros conteúdos, a respeito de compliance, que podem ser solicitados pelas empresas.

Assista do vídeo do evento na íntegra:

“Queremos trazer temas ligados ao compliance, com uma visão bastante prática para os empresários associados ou não. Hoje, os critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) são fatores de sobrevivência das empresas”, ressaltou Gisela Gadelha, diretora de Compliance e Jurídico da Firjan.

Luana Palmieri, gerente de Integridade Corporativa da federação, conversou com Gisela sobre o que deve fazer o empresário para desenvolver uma cultura de compliance. “A gente quer demonstrar que não é nenhum bicho de sete cabeças, pode ser feita em organizações de todos os tamanhos, mas as iniciativas precisam ter efetividade. Podemos trabalhar a partir de três passos: conheça sua realidade; desenvolva e comunique uma cultura organizacional de integridade; e entenda e trate os riscos.

O compliance surgiu no Brasil atrelado ao tema da corrupção. Uma das referências é a Lei nº 12.846, de 2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, que foi complementada por dois decretos. “O último, deste ano, é um fomento muito forte à cultura da integridade. As sanções, em caso de corrupção, também são uma parte importante, que podem chegar até a 20% do faturamento bruto da empresa. A gente sabe que isso é um impacto significativo”, reforçou Luana.

O impacto financeiro não é o único em caso de corrupção, mas a reputação da empresa também fica abalada. “Além de combater os atos de corrupção, é preciso estar atento para as questões de conformidade com leis e normas trabalhistas, ambientais, entre outras. Na hora de contratar um fornecedor, as diligências pedem quais as formas de combater a corrupção na empresa. Escândalos de trabalho infantil ou escravo repercutem na reputação”, explica Gisela.

 

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Fonte: firjan.com.br

 

 

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