Com a participação de dezenas de empresários do mercado e representantes do governo federal e estadual, a Firjan lançou em 8/8 o Anuário da Indústria de Petróleo no Rio de Janeiro Panorama 2019. Em sua quarta edição, a publicação traz informações qualificadas que permitem às empresas pautar as decisões de investimentos e compor seus planos de negócios. O documento evidencia a representatividade do Rio de Janeiro para o mercado de petróleo no Brasil, apresentando os principais dados nos diversos segmentos de atividade desse mercado, assim como análises e perspectivas.
Com 100 páginas, a publicação contém um mapa com a localizações dos campos de petróleo nas bacias de Campos e de Santos, gráficos e tabelas que apresentam, por exemplo, o histórico da produção de petróleo e da arrecadação de royalties e participação especial do estado e munícipios fluminenses. O documento também traz contribuições especiais internacionais como a análise do economista-chefe da BP, Spencer Dale, e sua equipe sobre ‘O papel do Brasil no mercado internacional de petróleo e no cenário de transição de energia’. Segundo o texto, em 2018, o Brasil foi o 10º maior produtor de petróleo, 2º em biocombustíveis e 7º em geração de energias renováveis.
Já a análise da ABESPetro destacou que, nos próximos 10 anos, somente com as áreas já contratadas, serão gerados mais de R$ 10 trilhões em investimentos em exploração e produção, contribuindo com R$ 480 bilhões em royalties e participações especiais até 2054. Ainda segundo, a entidade o estado do Rio receberá de R$ 14 bilhões a R$ 16 bilhões em royalties, este ano, recorde em arrecadação.
Mercado promissor
Presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira abriu o evento de lançamento e destacou o atual dinamismo do mercado, confirmado pelas informações do anuário. Segundo ele, o Brasil retomou seu lugar de destaque no mundo do petróleo e agora é o momento de as empresas virem para o Rio de Janeiro.
Já o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego e Renda, Lucas Tristão, afirmou que o momento é de incentivar e fomentar as potencialidades do estado, como a indústria do petróleo e gás. De acordo com Tristão, os novos investimentos e perspectivas de trabalho já são uma realidade e reflexo da retomada desse mercado.
O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Félix, ressaltou a parceria entre as instituições públicas para a abertura do mercado de gás e uma maior participação da iniciativa privada. Ele também confirmou o lançamento do programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres, Reate 2020, ainda este mês.
A gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan e diretora geral da ONIP, Karine Fragoso, destacou que a demanda é colocada pelo mundo e o petróleo ainda é uma demanda global e que o Brasil é privilegiado por ter uma matriz energética tão diversificada. Ela agradeceu a participação dos demais parceiros na produção do Anuário.
Contribuições
Além participação de diversas áreas da Firjan, a construção do Anuário teve o maio número de agentes colaboradores desde a primeira publicação, totalizando dez participantes. As contribuições foram do Ministério de Minas e Energia – MME, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo – ABESPetro, da Organização Nacional da Indústria do Petróleo – ONIP, da Petrobras, da oil company internacional BP, da PetroRio, do governo do Estado do Rio de Janeiro, da consultoria internacional IHS Markit e do escritório de advocacia Trench Rossi Watanabe.
Para acessar ao Anuário da Indústria de Petróleo no Rio de Janeiro Panorama 2019 clique aqui
Fonte: Firjan