Estudo da Johnson Controls aponta que edifícios respondem por 40% da energia consumida no mundo e por isso demandam projetos de racionalização
Pesquisa da Johnson Controls, empresa especializada na construção de edifícios inteligentes, apontou tendência global de adoção de tecnologias que reduzem o consumo de energia de edificações. Com base em entrevistas com 800 proprietários de edifícios, foram identificadas alta preocupação em adotar melhorias na eficiência energética, no uso de energia renovável e em tecnologia para edifícios inteligente.
No estudo, 76% dos executivos afirmaram que a economia nos custos de energia é um dos principais fatores que impulsionam o investimento. Esses investimentos também influenciariam os rankings de sustentabilidade corporativa, uma métrica importante para atrair e reter investidores, funcionários e clientes.
Os dados apontaram ainda que os edifícios são responsáveis por cerca de 40% do consumo total de energia do planeta e 36% das emissões de gases de efeito estufa provenientes do uso de energia. No entanto, apenas 1% dos edifícios passam por reformas focadas em eficiência energética anualmente. A pesquisa revela que 57% das organizações planejam alcançar o status de carbono zero ou energia positiva em pelo menos uma de suas instalações nos próximos 10 anos.
Além disso, segundo as conclusões da pesquisa, a pandemia em 2020 mostrou que poucos clientes conseguiram reduzir os custos operacionais dos edifícios, apesar da queda na ocupação, destacando a necessidade de que as tecnologias proporcionem flexibilidade. O estudo aponta que menos de um em cada dez operadores de edifícios conseguiu reduzir o uso de energia em mais de 20% durante a pandemia. Além disso, pelo levantamento 90% das empresas respondentes dedicaram recursos a iniciativas para edifícios saudáveis.
Para fazer o download dos resumos dos estudos, acesse https://www.johnsoncontrols.com/insights/2021/featured-story/healthy-buildings-pulse-study
Fonte: arandanet.com.br