CMSE aprova medidas para aproveitar melhor energia do Nordeste

CMSE aprova medidas para aproveitar melhor energia do Nordeste

Deliberação inclui pedido de estudo ao ONS para melhorar escoamento de energia entre os subsistemas e mitigação de impactos do curtailment.

O CMSE – Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico aprovou medidas para aumentar o aproveitamento da geração de energia renovável no Nordeste e de mitigação dos impactos de cortes de geração, o chamado curtailment, que está restringindo a produção de parques eólicos e solares na região.

De acordo com a deliberação aprovada, o ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico deverá apresentar estudo para o comitê, até junho de 2025, com novos critérios de operação do SIN, em caráter excepcional e temporário, avaliando a relação risco-retorno. A medida visa permitir maior escoamento de energia entre os subsistemas e prover maior aproveitamento da geração, com reflexos positivos no armazenamento dos reservatórios e no atendimento da demanda máxima.

O colegiado do CMSE também aprovou a submissão do plano de trabalho do GT Cortes de Geração para contribuições. O plano foi construído com base em manifestações das associações e instituições setoriais e contempla medidas de curto, médio e longo prazo, nas perspectivas de política pública, planejamento, regulatória e operacional.

A deliberação ainda reconheceu a importância de que o ONS realize aprimoramentos nos Sistemas Especiais de Proteção (SEPs), de modo a permitir aumentar os limites de intercâmbio de energia elétrica entre os subsistemas Norte-Nordeste-Sudeste/Centro-Oeste. Além disso, foram reconhecidos o caráter estratégico e a necessidade de monitoramento diferenciado de empreendimentos de transmissão com outorga que aumentem o limite de intercâmbio entre os subsistemas.

O CMSE também aprovou a submissão à Consulta Pública, por 15 dias, de proposta para atender ao art. 4º da Resolução CNPE nº 1/2024, quanto à definição dos critérios, ritos e prazos próprios para avaliação e aprovação de alterações no nível de aversão ao risco a ser adotado nos modelos computacionais utilizados no MME, na EPE, no ONS e na CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, inclusive quanto às referências a serem consideradas para a caracterização de alteração ou manutenção do nível de aversão ao risco.


Fonte matéria: arandanet.com.br/revista/

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