A terceira edição do Circuito Brasil de Óleo e Gás, realizada pela ONIP – Organização Nacional da Indústria do Petróleo, em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo, aconteceu na última quarta-feira (20/05), e abordou o mercado de Sergipe e suas oportunidades.
A terceira edição do Circuito Brasil de Óleo e Gás, realizada pela ONIP – Organização Nacional da Indústria do Petróleo, em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo, aconteceu na última quarta-feira (20/05), e abordou o mercado de Sergipe e suas oportunidades.
A transmissão no Youtube já possui mais de 2300 visualizações, sendo o maior número de espectadores até agora do Circuito.
Abrindo os debates, o vice-presidente executivo da ONIP, Márcio Félix, destacou o potencial de desenvolvimento de Sergipe no cenário nacional. “Sergipe é um Estado com oportunidades na terra e no mar, que tem o maior potencial marítimo já descoberto de óleo leve e gás”, destacou.
Já a diretora de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), Symone Araújo, disse que Sergipe saiu na frente, trazendo um processo importante de aperfeiçoamento regulatório e se configurando como um cenário promissor. “Afinal, estamos falando da chegada de um potencial offshorena bacia Sergipe-Alagoas que pode alcançar 17 milhões de metros cúbicos por dia. Associadamente, temos o terminal de GNL das Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), que começou a operar no primeiro trimestre de 2020, isso aumenta a capacidade de suprimento e oferta de gás, deixando Sergipe em uma posição privilegiada”, salientou.
O superintendente executivo da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Marcelo Menezes, representou o Governo do Estado e mencionou os principais objetivos de curto prazo que integram o planejamento geral para o setor. “Temos prevista a retomada da produção da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) sob condução da Proquigel, a implantação de um gasoduto interligando o terminal de GNL à malha de transporte da TAG e a implantação da operação de GNL em pequena escala através da Golar”.
O processo de reativação da Fafen também foi destaque na participação de Eduardo Barretto, consultor da Proquigel. “É um desejo nosso atender ao anseio da sociedade sergipana de ter de volta uma importante geradora de empregos, impostos, satisfação social e com um papel estratégico para o agronegócio brasileiro, como é a Fafen Sergipe”, apontou. O presidente da Celse, Pedro Litsek, por sua vez, elogiou a estrutura de Sergipe e suas possibilidades de crescimento. “Inclusive, estamos articulando a questão da licença ambiental para conseguir conectar a Celse ao gasoduto da TAG para, no futuro, poder entregar gás a novos consumidores”.
O evento ainda contou com a mediação da Diretora Geral da ONIP, Karine Fragoso e os participantes, Anabal Santos Júnior (ABPIP), e Ana Mendonça, da Petróleo e Energias de Sergipe (PENSE). Anabal fez o relato do andamento do Reate 2020 e adicionou outras pautas fundamentais para o onshore brasileiro, como: o cronograma de desinvestimentos da Petrobras, o andamento da TCP 08 /2018, que trata dos campos marginais, e a proposição de um campo piloto para implementação de simplificação regulatória, enquanto Ana destacou a competência técnica das empresas fornecedoras sergipanas, muitas delas criadas a partir da experiência acumulada na Petrobras.