APÓS CINCO QUEDAS SEGUIDAS, CONFIANÇA DA INDÚSTRIA CRESCE, DIZ FGV

Após cinco quedas consecutivas, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas avançou 1,5% de junho para julho, passando de 68,1 para 69,1 pontos, o segundo menor nível da série histórica. Em junho, o indicador havia recuado 4,9% e em maio, 1,6%.

“Em relação ao momento presente, a indústria continua avaliando de forma extremamente desfavorável o ambiente de negócios. No âmbito das expectativas, o avanço do IE é bem vindo, mas de magnitude ainda insuficiente para ser identificado como uma reversão de tendência, após cinco quedas consecutivas” afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, em nota.

A alta do indicador em julho atingiu 7 dos 14 principais segmentos e foi determinada pela melhora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) avançou 3,2%, após cinco quedas consecutivas.

O Índice da Situação Atual (ISA) ficou praticamente estável, ao recuar 0,1% em relação ao mês anterior, de 70,4 para 70,3 pontos, também o segundo menor nível da série, superando apenas o ICI de outubro de 1998 (67,3 pontos).

A principal contribuição negativa para a evolução do ISA partiu do indicador que mede o equilíbrio do nível de estoques na indústria. A proporção de empresas que avaliam o nível de estoques atual como excessivo aumentou de 17,2% para 18,7%; e a parcela de empresas que o consideram insuficiente diminuiu de 1,6% para 1,5%. A diferença de 17,2 pontos percentuais entre as opções extremas de resposta é a maior desde janeiro de 2009.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ficou estável entre junho e julho, em 78,2%, o menor patamar desde abril de 2009 (78,0%).


Fonte -Fonte: G1

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