GERAÇÃO DE USINAS TÉRMICAS CAI 37,7% EM MARÇO

Por outro lado, hidráulicas produziram 10,7% mais do que o registrado no mesmo período e já representam 80,5% de toda energia gerada no país.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou balanço em 24 de março de 2016, que aponta queda de 37,7% na geração térmica entre os dias 1º e 22 de março de 2016, na comparação com o mesmo período de 2015. O índice é reflexo da queda na produção das usinas a óleo (-82%), gás (-50,3%) e bicombustível (-20,1%), provocada principalmente pelo desligamento de térmicas com o custo mais elevado, após decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).  

Em março de 2016, continua a CCEE, a análise do desempenho da geração indica a entrega de 64.787 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com destaque para o aumento de 60,4% na produção das usinas eólicas. As hidráulicas, que incluem as pequenas centrais hidrelétricas, produziram 52.147 MW médios, montante 10,7% maior do que o registrado em 2015.

A representatividade da fonte chegou a 80,5% de toda energia gerada no país, índice 7,8 pontos percentuais superior ao do ano de 2015.    Já o consumo de energia, que somou 62.299 MW médios, ficou praticamente estável (+0,1%) na comparação com o ano de 2015. No mercado cativo houve aumento de 1% no consumo, enquanto no mercado livre ocorreu queda de -2,4%.  

Dentre os ramos de atividade industrial analisados pela CCEE, que considera dados dos autoprodutores, consumidores livres e especiais, houve aumento no consumo dos setores de comércio (+6,8%), madeira, papel e celulose (+6,7%), saneamento (+6,2%) e alimentício (+5,7%), crescimento vinculado à migração dos consumidores para o ACL. A retração no consumo foi registrada nos ramos de extração de minerais metálicos (-11,7%), minerais não metálicos (-8,6%) e veículos (-6,6%). 

 O InfoMercado Semanal da CCEE também apresenta estimativa de que as hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia gerem, até a quarta semana de março de 2016, o equivalente a 95,7% de suas garantias físicas, ou 50.996 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 100,8

Fonte: GásNet

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