Estimativa para o sistema Sudeste/Centro-Oeste foi ampliada em 2,1 pontos porcentuais e chegará a 37,1% no fim deste mês.
Apesar do atual cenário de baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) trabalha com estimativas de armazenamento de água mais otimistaes para o fim do mês. Ontm, o órgão elevou em 2,1 pontos porcentuais a previsão para os reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País.
Pela primeira revisão do mês, o armazenamento na região será de 37,1% no próximo dia 30.
O ONS também apresentou dados mais otimistas para os reservatórios do sistema Sul. O valor esperado para o fim de junho foi revisado de 77,1% para 93%. Com um melhor cenário hidrográfico na região, o ONS pretende explorar as disponibilidades energéticas da Usina de Itaipu, localizada no Paraná, na fronteira com o Paraguai.
No caso das Regiões Nordeste e Norte, por outro lado, os números estimados foram ajustados para baixo. Nos reservatórios da Região Nordeste, houve redução de 37,4% para 36,8%. Na Região Norte, onde a situação é mais confortável, a redução foi de 92,8% para 92,6%.
Segundo o ONS, a passagem de uma frente fria vai provocar chuva fraca na bacia do Rio Paranapanema e no trecho incremental à Usina de Itaipu, cenário que beneficia a recomposição dos reservatórios no País.
A mesma situação será registrada no sistema Sul, onde a passagem de uma frente fria fará chover nas bacias dos Rios Iguaçu, Uruguai e Jacuí. Já nos sistemas Nordeste e Norte, a previsão indica menor volume de chuvas na próxima semana, o que explica a visão menos otimista do operador em relação ao nível de armazenagem nesses sistemas até o final de junho.
Carga. Influenciada pelo desempenho da indústria, a carga de energia cresceu 2,7% em maio de 2014 ante o mesmo período de 2013, para 62.446 mil MW médios. Na comparação com abril de 2014, houve recuo de 2,8%. Já no acumulado de 12 meses, a expansão foi de 5%. O desempenho da carga foi influenciado pela queda do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, sendo afetada pelo desempenho da indústria. “Conforme sinalizado pela sondagem da Indústria da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o setor continuou, durante o mês de maio, não apresentando uma dinâmica de crescimento bem definida”, justificou o ONS. Os números divulgados sobre a carga, que é a soma do consumo de energia com as perdas do sistema, são preliminares.
Entre as regiões do País, a carga de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste subiu 0,4% em maio ante maio de 2013, mas caiu 2,9% em relação a abril, para 37.172 mil MW médios. No Sul, houve expansão de 2,2% em relação a maio do ano passado e queda de 3,6% ante abril, para 10.348 mil MW médios. No Nordeste, a carga subiu 3,4% ante maio de 2013, porém caiu 2,4% ante abril, para 9.720 mil MW médios. Jáno Norte, a alta foi de 21,6% em relação a maio do ano anterior, mas houve queda de 1,7% ante abril, para 5.206 mil MW médios.
Fonte -Fonte: O Estado de S. Paulo