O setor de saneamento básico brasileiro é extremamente dependente da energia elétrica para acionar bombas de captação e transporte dos fluídos e realizar seu tratamento. Com isso as empresas desse setor passaram a perceber a necessidade de adotar ações de eficiência energética nas estações de tratamento de água e de esgoto.
A preocupação com o consumo elétrico está sendo inevitável também, pois o setor de saneamento está passando por transformações importantes que multiplicam os gastos das concessionárias, com a necessidade de buscar água em locais distantes para abastecer regiões metropolitanas, o crescimento desordenado das cidades, e o custo operacional em ascensão para tratar captações de mananciais mais poluídos.
Quanto mais água desperdiçada maior o consumo em vão de energia para tratamento e bombeamento. Isso sem falar que o desperdício de água na distribuição significa que o sistema de tubulações pressurizadas, com os vazamentos, está funcionando com baixa eficiência. Ou seja, mais energia está sendo utilizada, do que o normal. E a operação das bombas, de longe, é o maior fator de consumo energético do saneamento (no mínimo 80% no total).
Fonte -Fonte: Revista Brasil Energia