O emaranhado de fios nos postes da cidade vai para o buraco, mas com alta tecnologia. O pontapé inicial será no entorno do Maracanã, previsto para ser inaugurado no dia 27 de maio, que receberá o primeiro sistema de dutovias de fibra ótica e elétrica da cidade.
A Light estima um impacto de R$ 600 milhões no seu fluxo de caixa por conta das despesas relacionadas ao despacho das usinas termelétricas em 2012 e 2013, informou o presidente da companhia, na segunda-feira (13/05).
O impacto inicial calculado era de R$ 1,4 bilhão, considerando a exposição da distribuidora ao mercado de energia de curto prazo, o risco hidrológico e o custo adicional do despacho das usinas termelétricas.
Mas a Light calcula agora que receberá R$ 800 milhões, segundo estimativas baseados no decreto que determinou o repasse da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobrir custos relacionados à geração termelétrica adicional das distribuidoras.
Desses R$ 800 milhões, R$ 428 milhões já foram contabilizados no resultado do primeiro trimestre da Light, informou a companhia. A empresa estima que outros R$ 370 milhões serão recebidos até o fim do ano, referente ao despacho das usinas termelétricas fora da ordem mérito em 2013.
Já os outros R$ 600 milhões referem-se ao despacho das termelétricas fora da ordem de mérito em 2012 e dentro da ordem de mérito em 2012 e 2013.
Parte dessas despesas deve ser reconhecida em favor da companhia na revisão tarifária da empresa, em novembro de 2013, caso não haja mais nenhuma alteração a respeito dos repasses imediatos do CDE às distribuidoras.
“Começamos o ano de 2013 muito apreensivos por conta das instabilidades regulatórias”, disse o presidente da empresa, Paulo Roberto Pinto, ao se referir à estimativa inicial de impacto e R$ 1,4 bilhão para a companhia.
“Já houve um avanço significativo”, acrescentou sobre o decreto que determinou o repasse do CDE.
Fonte -Fonte: Folha de São Paulo